sábado, 16 de janeiro de 2010

Lições do terremoto no Haití

De novo a humanidade enfrenta uma catástrofe de grandes dimensões que põe em xeque tudo o que ele pensa e faz. Estou falando do terremoto em Haití. Em 2006 tivemos o tsunami em Indonesia. Ambos eventos nos impactando profundamente e atingindo fortemente população de baixos recursos, certamente, muitas crianças, idosos e deficientes físicos. Penso que é assim agora e o será no futuro próximo. É necessário mudarmos esse panorama.

Observando tudo desde o Rio de Janeiro, é óbvio que a análise depende desde onde você está observando os fatos, várias coisas posso pessoalmente concluir:

- Brasil parece ter a cada dia mais importância no cenârio mundial, haja visto o papel exitoso do exercito brasileiro através da ONU na pacificação do Haiti, da ajuda após o terremoto ao povo haitiano e do ciume dos Estados Unidos ao mandar um número exagerado de tropas ao Haití, sem autorização da ONU! Merece ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.


- A solidareidade mundial parece aflorar neste episódio, mas vejo muita pirotecnia nesses atos, mais que filantropia, visto que as atrizes americanas comparam as doações, ao igual que os diversos países do mundo.

- A morte da Dra. Zilda Arns, brasileira, 75 anos, mãe de 5 filhos (2 mortos), viuva, branca de ascendência alemã, católica, fundadora de grupos denominados como Pastoral da Criança e Pastoral do Idoso de sucesso no Brasil, e que estão sendo exportados para outras partes do mundo.

- Me preocupam as outras bordas da Placa do Caribe, pois os esforços que se liberam num lugar se acumulam em outros. Mi país, Panamá, está ao sul dessa placa. Portanto, a pesar que séculos podem passar até acontecer um grande terremoto, pode ser amanhã, sem embargo.

Entretanto, temos por força que ser otimistas. Mesmo entre todas essa desgraças, todas as tristezas pela morte de muitos caribenhos – haitianos, mesmo com a hipocrecia mercantilista, intereses militares, corrupção secular no Haití que não deu boas condições à população e fez construções mediocres, etc., penso que devemos pensar no melhor. Um grande exemplo que motiva nesse evento é o papel dessa senhora, a Dona Zilda Arns. Por muito tempo, eu não via um exemplo tão forte do que é a fé cristã! Jesus morreu, segundo os escritos, pelo amor aos outros e, nem sequer sapatos tinha! Dona Zilda tinha tudo para ficar na sua casa até o final da sua vida. Tinha familia, boa posição social, fama por causa do irmão Paulo Evaristo Arns (ex-Primaz do Brasil), era branca, etc. Morreu fazendo caridade a um povo pobre e negro! Morreu pelos outros, seguiu a doutrina cristã! Poucos a seguem de forma correta, muitos a seguem para se enriquecer, inclusive a Igreja Católica, sem falar dos Evangélicos, que somente pensam em dinheiro! Então, tenho que ter esperanças nesse mundo, pois não é tão ruim como eu pensava! Há gente que não é salafrário, que não é pilantra! Paz para Dona Zilda!